PROTEÇÃO ANIMAL
OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público):
É um título concedido pelo governo brasileiro a entidades sem fins lucrativos que cumprem requisitos específicos, como transparência e responsabilidade na gestão de recursos. As OSCIPs podem firmar parcerias com o poder público para executar projetos, incluindo ações de proteção animal, como campanhas de castração e programas de educação sobre guarda responsável.
ONG (Organização Não Governamental):
São organizações sem fins lucrativos que atuam de forma independente do governo para promover causas sociais, ambientais ou humanitárias. No contexto da causa animal, ONGs resgatam animais em situação de abandono, oferecem tratamentos veterinários, realizam adoções e lutam por políticas públicas de proteção animal. Nem todas as ONGs têm o título de OSCIP, mas ambas têm objetivos semelhantes.
Protetor Independente:
São pessoas que, por iniciativa própria, dedicam tempo e recursos pessoais ao resgate e cuidado de animais abandonados. Protetores muitas vezes acolhem os animais em suas casas, buscam tratamentos veterinários e promovem adoções. Apesar da falta de estrutura formal, desempenham um papel crucial no combate ao abandono.
Projeto de Proteção Animal:
É uma iniciativa específica, geralmente desenvolvida por ONGs, protetores ou coletivos, com o objetivo de atender necessidades pontuais ou permanentes na causa animal. Exemplos incluem campanhas de castração, feiras de adoção, projetos educativos e programas de resgate em situações emergenciais, como desastres naturais.
Voluntário:
São pessoas que, por iniciativa própria, dedicam tempo para ajudar Protetores Independentes, ONGs e etc no cuidado animal.
Doador
O doador na causa animal é qualquer pessoa, grupo ou entidade que contribui com recursos financeiros, materiais ou serviços para apoiar iniciativas voltadas ao bem-estar dos animais. Ele desempenha um papel essencial para a sustentabilidade de ações e projetos da causa, ajudando a viabilizar resgates, tratamentos veterinários, castrações, adoções e campanhas de conscientização.
Tipos de doadores na causa animal:
1. Pessoas físicas:
Amantes de animais que contribuem com doações regulares ou pontuais.
Aqueles que ajudam como forma de retribuir à sociedade ou por afinidade com a causa.
2. Empresas e marcas:
Negócios que patrocinam projetos ou fornecem produtos, como ração, medicamentos e materiais para abrigo.
Empresas que buscam alinhar-se à responsabilidade social e melhorar sua imagem pública.
3. Doadores anônimos:
Pessoas que preferem contribuir sem divulgar sua identidade, muitas vezes por altruísmo.
4. Instituições e fundações:
Organizações que oferecem subsídios ou recursos para iniciativas de impacto, como campanhas de castração em larga escala ou educação sobre a causa animal.
RECEITA DE PROTETORES/ONGS
Diferente do que grande parte da população acredita, salvo algumas OSCIPs, as quais podem realizar parcerias e convênios com o governo, ONGs e Protetores Independentes não recebem verba pública. Diferente também de outros problemas sociais, é rara a abertura de editaris e fundos internacionais para a proteção animal de cães e gatos.
No caso de protetores independentes, o custo dos animais e estrutura é arcado com recursos oriundos de suas atividades profissionais, ainda que, da mesma forma que ONGs, possam realizar brechós e outras ações para buscar recursos, inclusive a cobrança de "lar temporário".
Algumas ONGs ou Projetos da Proteção animal podem receber algum tipo de patrocinado por empresas, normalmente do varejo pet.
Acreditamos que, grande parte das verbas utilizadas pela proteção animal sejam oriundas de Doadores.
GRUPO DE ANIMAIS
1. Animais com Tutores que Disponibilizam seus Pets para Adoção
Responsável: Tutores (donos) que não desejam mais seus animais por motivos diversos, como mudança de circunstâncias ou outros fatores pessoais.
Quem Paga: Os tutores continuam com os custos de alimentação, saúde e outros cuidados até que o animal seja adotado ou encaminhado para outro lar.
2. Animais Vadios (de Rua)
São animais abandonados ou que nasceram nas ruas, vivendo sem vínculo com tutores ou grupos de cuidado. A maioria deles é proveniente de abandono, visto a alta taxa de mortalidade de filotes que nascem nas ruas. Esses animais enfrentam uma vida de extrema vulnerabilidade, com poucas chances de sobrevivência sem apoio.
3. Abrigo Público
Responsável: Entidade pública ou governamental responsável pelo abrigo e cuidado dos animais.
Quem Paga: O abrigo público é mantido por recursos públicos, mas podem haver colaborações voluntárias ou parcerias com entidades de proteção animal para melhorar as condições de cuidado. Via de regra, grande parte dos municípios não tem abrigo público.
4. Animais Comunitários
Responsável: Animais vadios (cães e gatos de rua) que se estabeleceram em uma comunidade que o aceitou, que cuida e os mantém.
Quem Paga: Os custos são geralmente compartilhados pela comunidade que cuida desses animais. Algumas ONGs podem oferecer apoio com castrações, vacinas e outros cuidados preventivos.
5. Animais Resgatados pela Comunidade
Responsável: Pessoas da comunidade que resgatam animais em situações de risco ou abandono.
Quem Paga: Normalmente, os custos são assumidos pela pessoa que resgatou o animal. As ONGs, protetores independentes e projetos de proteção animal podem apoiar, especialmente nos custos iniciais com tratamentos de saúde e outros cuidados emergenciais.
5. Abrigo Privado
Responsável: ONGs, protetores independentes ou projetos de proteção animal.
Quem Paga: Normalmente, essas ONGs, protetores independentes ou projetos de proteção animal .
7. Lar Temporário
Responsável: ONG, protetor independente, voluntário ou pessoa que cobra para realizar o serviço de lar temporário.
Quem Paga: A pessoa ou entidade que acolhe o animal em lar temporário arca com os custos diretos ou recebe apoio de doações para cobrir esses custos.
8. Animais com Tutores Responsáveis (para toda a vida)
Responsável: Tutores (donos) que cuidam do animal e mantêm a responsabilidade sobre ele por toda a sua vida.
Quem Paga: O tutor arca com todos os custos relacionados ao bem-estar do animal, incluindo alimentação, cuidados de saúde e outros.
9. Santuário
Local dedicado ao cuidado de animais que não podem ser reintegrados ao ambiente natural ou não podem ser adotados por questões de saúde ou comportamento. O santuário oferece uma vida digna para esses animais, com cuidados contínuos, onde eles permanecem por toda a sua vida. A principal missão do santuário é proporcionar bem-estar para os animais resgatados, sem a expectativa de adoção.